Diástase abdominal é uma condição caracterizada pelo afastamento dos músculos retos do abdômen, podendo impactar tanto na aparência quanto na funcionalidade, podendo provocar desconforto e dores na região abdominal. Essa patologia, atinge predominantemente mulheres após a gestação, mas também manifestar-se em homens devido a fatores como obesidade e envelhecimento.
A correção da diástase abdominal por meio da cirurgia robótica ou videolaparoscópica é recomendada nos casos de:
Quando o afastamento dos músculos é significativo (> 5 cm), afetando não só a função abdominal, mas também a aparência física.
A cirurgia pode ser considerada por questões estéticas, especialmente se a condição causar grande desconforto.
Muitas vezes, a diástase se apresenta junto a hérnias umbilicais ou ventrais (região superior à cicatriz umbilical), que igualmente necessitam de intervenção cirúrgica.
Em casos onde abordagens como fisioterapia e exercícios específicos, não alcançam o resultado desejado.
Pacientes relatando dores, problemas de postura ou dificuldades respiratórias relacionadas à diástase, abaulamento abdominal proeminente e dificuldade em realizar exercícios ou atividades físicas.
Experiência integrada e procedimentos minimamente invasivos no Itaim Bibi.
No passado, a correção da diástase abdominal era feita por meio de cirurgias abertas, muitas vezes invasivas, que requerem incisões grandes e uma recuperação mais arrastada.
Nos dias de hoje, graças ao progresso tecnológico na medicina, a cirurgia minimamente invasiva através da robótica ou videolaparoscopica surge como uma alternativa, trazendo uma série de benefícios para os pacientes.
A cirurgia minimamente invasiva oferece diversas vantagens para o paciente, tais como:
Com a tecnologia robótica ou videolaparoscópica, os cirurgiões têm à disposição uma visão tridimensional aprimorada do local da operação, o que possibilita movimentos mais delicados e precisos. Essa precisão é essencial para uma correção eficaz da diástase, reduzindo as chances de complicações pós-operatórias.
As incisões realizadas durante a cirurgia minimamente invasiva são consideravelmente menores do que as necessárias nas técnicas tradicionais. Isso implica em um trauma reduzido para os tecidos ao redor, o que, por sua vez, diminui a dor depois da operação e favorece uma cicatrização mais rápida.
Devido ao caráter minimamente invasivo desse procedimento, os pacientes costumam se recuperar mais rapidamente, retornando às suas atividades diárias em um espaço de tempo reduzido.
A precisão agregada pelos movimentos precisos e a menor invasão dos tecidos contribuem para a redução do risco de complicações como infecções e aderências, comuns em cirurgias mais invasivas.
Existem duas técnicas inovadoras para o tratamento da diástase abdominal, como:
A técnica SCOLA (Subcutaneous Onlay Laparoscopic Approach) é um procedimento por videolaparoscopia para corrigir a diástase dos músculos retos abdominais.
3 pequenas incisões todas localizadas no púbis na “linha do biquíni”, alta hospitalar em 1 dia,
Necessidade de usar dreno (tempo variável de 7 -14 dias), necessidade de usar cinta abdominal.
Seroma, parestesia (formigamento – usualmente temporário).
3 pequenas incisões todas localizadas no púbis na “linha do biquíni”, alta hospitalar em 1 dia, os braços robóticos traduzem os movimentos do cirurgião em movimentos mais precisos e controlados, com filtros para eliminar tremores e reduzir dor no pós-operatório.
Necessidade de usar cinta abdominal, convênios não cobrem devido a não estar no Rol da ANS.
Seroma.
Apesar de a gravidez ser um fator amplamente reconhecido, a diástase abdominal não é restrita a mulheres que já deram à luz. Homens e mulheres que nunca tiveram filhos também estão suscetíveis. Elementos como o excesso de peso, alterações significativas no peso corporal, a prática de levantar peso de maneira intensa e até predisposição genética podem favorecer o aparecimento da condição.
As atividades abdominais convencionais, como os populares "abdominais", podem ser inadequadas para aqueles que enfrentam a diástase. Esses exercícios podem intensificar a pressão na cavidade abdominal, ampliando a separação dos músculos. O tratamento conservador envolve métodos específicos, como exercícios hipopressivos e o fortalecimento do assoalho pélvico, que buscam restabelecer a funcionalidade da área sem sobrecarga.
Embora altere o contorno do abdômen, a diástase possui implicações que ultrapassam o âmbito estético. Pode desencadear problemas de postura, dores na região lombar, dificuldade em controlar a urina e até prejuízos na respiração. Por isso, é essencial reconhecer a diástase abdominal como um problema de saúde que requer avaliação e manejo apropriados.
As cintas modeladoras não tratam a diástase. Elas podem oferecer um suporte momentâneo, porém não fortalecem a musculatura abdominal nem corrigem a separação dos músculos. Ademais, o uso prolongado pode resultar em enfraquecimento muscular e piora da condição. O manejo eficaz envolve exercícios apropriados e, em alguns casos, a cirurgia pode ser avaliada.
Maior precisão, visualização tridimensional ampliada e maior controle dos instrumentos cirúrgicos para corrigir a diástase abdominal, o que pode resultar em menor trauma para os tecidos, menos dor, recuperação mais rápida e melhores resultados estéticos em comparação com a videolaparoscopia.
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